Crítica: 3%
A história geral inicialmente foi um piloto (primeiro episódio digamos assim) de Pedro Aguilera, após isso se tornou uma série. 3% foi a primeira série a ser desenvolvida no Brasil e a segunda a ser desenvolvida na América Latina. A série de sucesso mundial brasileira é nada mais do que uma crítica sobre a desigualdade social que existe no mundo.
A narrativa geral mostra isso através de pessoas de um certo continente que fazem processo seletivo para conseguirem ir para uma ilha onde há tecnologia, riqueza, e nada de fome. Porém, somente 3% das pessoas que fazem esse teste podem ir para essa ilha, o que torna uma competição acirrada entre todos os jovens participantes, fazendo todos terem um pensamento que de qualquer jeito tenham que conseguir ganhar, causando o ato até mesmo de matar outra pessoa para alcançar o sucesso, coisa que é
mostrada ao longo da série, além da trapaça que se torna constante. Por trás dessas brigas e rebeliões lideradas grande parte por Joana (Vaneza Oliveira) acontecendo dentro do processo seletivo, outro grupo composto de alguns jovens começam a bolar planos para acabar com o sistema, e um deles é envenenar Ezequiel (João Miguel), que é o responsável por todo o
processo de seleção, porém essa como muitas outras tentativas é um fracasso. Nessa série existe muita tortura com participantes do processo, como o que acontece com a Michele (Bianca Comparato), que após tentar envenenar o Ezequiel é torturada. Além de todo o sistema como prova de teste, as pessoas também são obrigadas a tomarem decisões que incluem até matar alguém.
Coisas como citei acima são apenas da primeira temporada, mas o enredo continua nos próximos episódios quem seguem em diante, onde pessoas que passaram dentro dos 3%, voltam para tentar ajudar pessoas da zona pobre a destruir todo esse sistema. Além de muita ação, a série é rodeada de muitas outras brigas mortes com cenas rodeadas de muito plot twist (revira volta), agora se você ficou curioso e quer descobrir o que vem a seguir, vai ter que assistir a série.
A série é muito indicada e é uma ótima pedida para maratonar, além de abrir sua mente para pensar nesse tipo de assunto em relação a sociedade em que vive.
Direção: Cesar Charlone e Pedro Aquilera
Emissora / plataforma de transmissão: Netflix